A mesma Época é capaz de produzir uma matéria como essa: QUAL É O SEXO DO SEU CÉREBRO. Confira e depois comente. Você sabe o que é uma visão ESSENCIALISTA e uma visão CONSTRUTIVISTA da sexualidade?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
Trocando idéias sobre sexualidade e escola!
Seja bem vindo! A idéia desse BLOG é criar um espaço de troca e intercâmbio sobre SEXUALIDADE, DIVERSIDADE, GÊNERO e EDUCAÇÃO. Esse BLOG foi criado a partir do PROJETO DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA, da UFRJ.
Você acha que estudantes travestis e transexuais devem ter o direito de usar o uniforme feminino na escola?
Páginas interessantes
Livros recomendados
- BORTOLINI, Alexandre S. - Diversidade Sexual na Escola
- BUTLER, Judith - Problemas de Gênero
- FRY, Peter - O que é Homossexualidade
- TREVISAN, João S. - Devassos no Paraíso
Vídeos na rede!
NOVAMENTE - Curta aborda a discriminação e homofobia no ambiente escolar
POR OUTROS OLHOS - Vídeo inverte os papéis e coloca um casal heterossexual sofrendo discriminação pela sexualidade
AMAPO - Um depoimento emocionado sobre violência contra homossexuais e travestis no Brasil.
POR OUTROS OLHOS - Vídeo inverte os papéis e coloca um casal heterossexual sofrendo discriminação pela sexualidade
AMAPO - Um depoimento emocionado sobre violência contra homossexuais e travestis no Brasil.
Uma visão essencialista ou biologizante parte de premissas e pressupostos de que, os chamados erroneamente de "desvios de conduta" tem como fonte disturbios hormonais e assim vai até chegarem a patologização da homossexualidade, o que levou esta ao CID - Código Internacional de doenças. A visão construtivista ou, CULTURALISTA, pressupões que o meio cultural, ou seja o conjunto de valores e fatores presentes em determinadas sociedades podem dar mais ou menos valor a determinadas práticas sociais, como mostrou Margareth Mead com os Tchombuli, os Mondugmor e os Arapesh, na nova Guine, vide, SEXO E TEMPERAMENTO ( http://www.submarino.com.br/produto/1/59797/sexo+e+temperamento )
ResponderExcluirPerdão, meu link digitei errado: é http://www.warken.floripa.com.br
ResponderExcluirValeu pelos comentários, Roberto. É um pouco isso mesmo. O ESSENCIALISMO vai produzir a idéia de que há uma ESSÊNCIA masculina e uma ESSÊNCIA feminina (esteja ela em um gene ou em alguma lógica religiosa). As práticas sociais (como cores, brincadeiras, funções de trabalho, personalidades) seriam uma CONSEQUÊNCIA dessa NATUREZA masculina ou feminina. E essa visão fica bem clara no teste.
ResponderExcluirAlexandre,
ResponderExcluirNão conheço essas nomeações, mas entendo como "identidade de gênero" o que você se refere como práticas sociais. A identidade de gênero designa as normas que cada sociedade cria para diferenciar "machos" e "fêmeas". Seriam os chamados estereótipos. Inicialmente essas práticas são propagadas pelos pais e, posteriormente, pelo restante da família, amigos e sociedade com um todo. Exemplo: menina veste rosa e menino veste azul.
Seria interessante se você pudesse explicar mais sobre essencialismo e construtivismo.
Abraços da Pensadora.
P.S.: Gostei muito do blog. Já virei seguidora!
Em tempo, achei péssima a matéria da Época. Se depender daquele teste para saber qual o sexo do meu cérebro estou perdida! kkk
ResponderExcluirPensadora,
ResponderExcluiro conceito de Identidade de Gênero tem relação, obviamente, com práticas sociais. Mas vamos explicar isso numa outra postagem.
Voltando ao ESSENCIALISMO, é toda perspectiva que pressupõe uma essência (sexual, racial/étnica ou qual mais seja). Por exemplo, quando falamos numa ESSÊNCIA feminina. TODAS as mulheres são, em essência, mais predispostas ao sentimento, ao afeto, à emotividade. TODO homem, em essência, é mais propenso à violência, à atividade, ao dinamismo e à racionalidade. Isso aparece no senso comum, quando a gente fala coisa como "as mulheres são assim" e "os homens são assado". Como se houvesse uma ESSÊNCIA, COMUM A TODOS e UNIVERSAL.
Mas não só aí. Essa idéia essencialista aparece também em muitos discursos científicos, em pesquisas, teses e monografias, em especial na área biológica, em que se busca em caracteres físicos, hormonais ou genéticos a JUSTIFICATIVA que CORROBORA essa ESSÊNCIA masculina ou feminina.
A pesquisa apontada na matéria é um ótimo exemplo. Ela procura EXPLICAR a homossexualidade como se ela fosse fruto de homens que possuem uma ESSÊNCIA feminina, ou mulheres que guardem uma ESSÊNCIA masculina. Bom, mesmo quem não é pesquisador do assunto, mas convive um pouquinho que seja com gays e lésbicas, consegue perceber que os gays não são MAIS MULHERES, nem as lésbicas são MAIS HOMENS necessariamente.
A pesquisa vai falar de uma estrutura cerebral diferenciada 9entre homens e mulheres). Além da gente poder questionar isso, vale pensar o seguinte: foi a FORMAÇÃO DO CÉREBRO que condicionou as experiências de vida de homens e mulheres (brincadeiras, afetividades, sexualidades) ou, pelo contrário (supondo que essas estruturas sejam mesmo diferentes) não teriam sido as PRÁTICAS SOCIAIS E CULTURAIS diferenciadas por gêneros que construíram FORMAÇÕES CEREBRAIS DIFERENCIADAS em homens e mulheres?
Nas próximas postagens, vamos falar sobre HETERONORMATIVIDADE. Vamos pensando. e CONVERSANDO. Abraços.
Quero parabenizar o blog pela a inicativa, sou estudante de ed. fisica, e ano passado repassei o livro Diversidade na Escola para minha professora de didatica e ela gostou muito, falou que iria repassar para suas alunas de pedagogia trabalhar mais este lado. Bom né.
ResponderExcluirAnderson Bom Despacho - MG
Interessante meu cerebro é feminino e eu que achava que poderia ser misto.
ResponderExcluirMaria Jose do curso de diversidade sexual, oficina do Prof Max
Interessante, meu cérebro é masculino mas o meu dedo indicador é maior do que o anelar!
ResponderExcluirGostei dos argumentos relacionados à evolução da espécie humana, mas analiso a questão com cautela. Em geral, os primatas realizam a androgamia(um macho domina várias fêmeas) e por conta disso poderíamos achar a razão da traição dos homens em nossa sociedade ocidental? Abriria precedente, não?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOla !
ResponderExcluirBom, diante das palestras e dos debates e, conseqüentemente, do acúmulo teórico que o curso de diversidade sexual vem me proporcionando,vejo na matéria da revista época uma abordagem baseada na perspectiva teórica essencialista. Pois tentam colocar a constituição biológica do cérebro como causa da sexualidade das pessoas.
Fiz o teste e o meu cérebro foi colocado como misto.
Grande abraço
Eu acho muito triste o que as pessoas faz com os homossexuais temos que acabar com esse tipo de preconceito , poe se no lugar de cada um pra ver se nao vai sentir na pele o que eles senti. Isso começa dentro das familia e acaba na sociedade...boa noite.
ResponderExcluir